Por Eve...
HENRY
Depois de nossa conversa com a psicóloga, Deena se manteve quieta durante todo aquele dia, como se tivesse tomado um soco ou algo assim. Era obvio que éramos nós que precisávamos de terapia e não a pobre da menina.
A primeira coisa que fiz naquela terça-feira, foi ligar para a srta. Madders solicitando uma outra pessoa para supervisionar meus trabalhos, preciso ao menos retirar esse peso dos ombros da minha garota.
Hoje já é quinta e Deena ainda não voltou a falar comigo novamente. Estou lavando a louça do jantar enquanto ela etiqueta e guarda alguns potes de comida para a semana no freezer.
— O ensopado estava maravilhoso! — quebrei o silêncio.
— Hum, hum... — ela confirma distraidamente,
— Vamos ter para amanhã? — pergunto, me aproximando dela, que logo dá um passo para o lado e cruza os braços.
— Vamos. Sobrou bastante.
— Deena... — digo em um suspiro. Ela também suspira sem olhar para mim.
— Henry, o que você quer? — sua voz é fria e cortante. Fico confuso sobre o que ela qu