DEENA
— Por que a surpresa? Você não pode simplesmente pegar a minha filha e sumir. — ele diz com um riso sarcástico. Sinto-me vencida, minhas forças parecem se esvair.
— Desde quando sabe que estou aqui?
— Uns dois meses. — ele responde puxando a cadeira, provocando um arranhado estridente, para se sentar.
— E por que só agora? — respondo me levantando para deixar claro que ele não é bem-vindo.
—Você sabe, querida.
— Não me chame de querida.
— Você sabe que eu tenho esse problema com o j*go...
Interrompo seu discurso com uma gargalhada alta e irônica.
— Por que está rindo? É difícil para mim, conviver com esse ví*io...
— Vá direto ao ponto. O que você quer?
Ele umedece os lábios, se endireita na cadeira e lança-me um olhar suplicante. É tão ridículo que me faz revirar os olhos.
— Eu tive que pegar dinheiro com agiotas e... eles vão me cobrar e... eles podem acabar comigo, amor.
— Eu não sou nada sua, nem quero ser. Nos divorciamos há muito tempo. — o encaro de frente, continuo entrede