Eu sabia que sob toda a dureza, sarcasmo e bravata despreocupada de Scarlet, ela ainda era uma pessoa muito inteligente, engraçada e carinhosa. Talvez fosse por isso que ela havia se apaixonado tanto pelo rakish Luigi em primeiro lugar. Era triste que o homem por quem ela estava loucamente apaixonada tivesse sido morto.
Nossa pausa foi interrompida pelo barulho do carro de Tavon entrando no complexo, os pneus rangendo na gravilha do lado de fora.
Scarlet e eu nos tensionamos instintivamente ao ouvir o som.
Ela rapidamente se levantou e apagou seu cigarro.
— Eu tenho que ir para meu posto de dever. — Ela disse de forma brusca, a leveza desaparecendo de sua voz. E, sem olhar para trás, ela se afastou, me deixando sozinha no terraço.
Eu suspirei pesadamente e também me levantei, fazendo meu caminho para dentro da casa para dar as boas-vindas a Tavon e talvez oferecer minhas condolências mais uma vez pela sua terrível perda, por mais constrangedor que fosse nas circunstâncias.