Bruna Martinez
Estava no parque. O parque. Era uma manhã de sábado.
E lá estava ela, minha avó. Ela parecia tão frágil. Imagina ter passado pelo o que ela passou, ter o marido assassinado na sua frente.
Ela caminhava tranquilamente, um garotinho estava com ela, era Miguel. Nicolas me contou quem era o garoto, quando levou Raquel e eu para passear. Naquele dia fizemos uma tatuagem juntas.
Ele não era meu irmão. Era estranho, e era tão complicado entender a família.
O quê eu deveria fazer? Aparecer na frente dela, e dizer: “Oi dona Reg