Francine acordou pela manhã envolta nos braços de Dorian.
A respiração suave dele não lembrava em nada a respiração ofegante da noite anterior.
Ela sorriu sozinha, o coração leve.
“É o clima de Paris”, pensou.
Tentou se desvencilhar do abraço para levantar, mas sentiu o aperto dos braços dele aumentar levemente.
— Aonde vai, senhorita Morais? — murmurou, ainda de olhos fechados, a voz grave e sonolenta.
— Eu tenho um dia cheio, Villeneuve. — respondeu, saindo da cama e indo direto para o banheiro. — Preciso encontrar o Pascal pra tirar as novas polas, ou o mundo da moda vai achar que eu virei uma fã do corte ‘sequestrada chic’.
Dorian abriu um olho, preguiçoso.
— Você podia aposentar o título de modelo e virar roteirista. Sequestrada chic tem potencial.
Francine pegou a toalha e jogou nele.
— E você podia parar de ser preguiçoso e me acompanhar.
— Se isso incluir um banho com você, não precisa pedir duas vezes... — retrucou ele, já se levantando com aquele sorriso maroto.
Ela revirou