O som das hélices cortando o ar ecoava como um rugido constante, preenchendo cada silêncio que ainda restava entre os homens no helicóptero.
Dorian mantinha o olhar fixo na tela do celular, os olhos faiscando de raiva.
O vídeo terminava com o som seco da tesoura e os cabelos de Francine caindo em câmera lenta sobre o chão.
Logo abaixo, a mensagem brilhava em letras brancas, cruas, quase zombeteiras:
“O cabelo está acabando. O que eu devo cortar no próximo vídeo?”
— Desgraçado! — Dorian vociferou, apertando o celular com tanta força que parecia prestes a esmagá-lo. — Quando eu te pegar, Natan…
O segurança ao lado lançou-lhe um rápido olhar de canto, mas permaneceu em silêncio.
O chefe de segurança, um homem grisalho de expressão dura e olhar estratégico, inclinou-se um pouco para a frente.
— Senhor, estamos chegando à área onde o sinal do celular foi rastreado.
Dorian endireitou o corpo, o maxilar travado.
— Quero todos de olho — ordenou, a voz firme. — Procurem por qualquer galpão, qu