O elevador subia em silêncio, quebrado apenas pelo leve zumbido mecânico.
Francine ajeitava a bolsa no ombro, respirando fundo como quem tentava controlar a ansiedade.
Lohan, ao lado, observava-a com aquele meio sorriso confiante que parecia nunca o abandonar.
— Está nervosa? — perguntou, ajustando a manga do casaco.
— Um pouco — ela admitiu, com um riso breve. — Nem sei se meu book ficou pronto a tempo…
Lohan inclinou a cabeça, divertido:
— Claro que ficou. Só não tive tempo de mandar imprimir. Mas as fotos estão prontas e já separei as melhores. Assim que você for aprovada, e vai ser, eu encaminho tudo direto para eles.
Francine arqueou uma sobrancelha, desconfiada.
— Você fala com tanta certeza…
— Porque eu sei reconhecer talento — respondeu sem pestanejar.
O elevador se abriu com um ding discreto, revelando um andar de pé-direito alto, paredes envidraçadas e uma recepção moderna, iluminada pela claridade que entrava das janelas.
Modelos esperavam em sofás minimalistas, alguns folh