Francine estava sentada à mesa da cozinha, mexendo distraidamente a colher dentro da xícara de café.
O vapor subia, formando espirais que se dissipavam no ar, mas ela quase não percebia.
Havia dormido pouco, com o coração acelerado desde a noite anterior, mas curiosamente sentia-se mais leve.
Um peso antigo parecia ter sido arrancado de seus ombros.
Adele entrou no cômodo com os cabelos já devidamente alinhados, uma verdadeira lady, segurando um pão recém-saído da torradeira.
Ao ver a Francine ali, com um sorriso contido nos lábios, franziu a testa.
— Bon jour… — murmurou, mordendo o pão. — Você está com uma cara diferente hoje. Mais… sei lá, alegre. O que aconteceu?
Francine ergueu os olhos, hesitou por um instante e depois puxou o celular do bolso do robe.
— Você não vai acreditar — disse, deslizando a tela e colocando o aparelho sobre a mesa. — Olha isso.
Adele se inclinou curiosa. O vídeo começou a rodar em silêncio: um homem de terno caro agarrando uma mulher contra a