Julia Davenport
— Como assim? — Perguntei, quase sussurrando, bastante ciente de que deixei cada traço de tristeza transparecer na minha voz.
Ouvir Dean se referir a mim daquela maneira, quando eu o escolhi a cima de tudo, ao contrário do que ele fez, doeu mais do que eu esperava.
A narizinho me encarou, andando até o homem dela para marcar território. Percebi, pelo tamanho das unhas, que seja lá por qual portal aquele cachorro dos infernos saiu, o esqueceu aberto e a vaca saiu pelo mesmo lugar.
— Parece que a agência não tem uma substituta para você nesse exato momento. O que significa que, ou cancelo meus planos, ou terei que confiar minha filha a você, Julia. Meu bem mais precioso. Como posso confiar em alguém como você, me diga?
— Dean, você não pode fazer isso. A quantos meses você tem tentado conseguir essa reunião. Por que deixaria tudo por ela? — Os olhos da infeliz se estreitaram, mas os dele ainda estavam em mim, fixos, raivosos. — O que está acontecendo?
Não consegui encara