Dominik Santoro
Lorenzo chegou cedo, e entendo sua necessidade de descobrir de uma vez por todas quem é esse maldito que vem arruinando as nossas vidas, pois também é a minha. Lembro-me das palavras enigmáticas do meu tio, mencionando que a chave está onde ele se sentia livre. Minha mente mergulha em recordações dos lugares que ele frequentava, tentando encontrar uma resposta para o mistério.
Subitamente, levanto-me de forma abrupta, fazendo a cadeira cair para trás. Lorenzo se assusta com o meu comportamento e me segue, confuso e curioso sobre o que se passa em minha mente turbulenta.
Direciono meus passos rapidamente em direção à garagem, onde a moto do meu tio está estacionada, e uma faísca de esperança se acende dentro de mim.
— A moto. — Digo, com a voz carregada de excitação e emoção.
Meu amigo me olha perplexo, sem compreender o que está acontecendo, mas não tenho tempo para explicar, já que a resposta está bem diante dos nossos olhos.
Nesta moto está o que meu tio tanto amava.