Mundo ficciónIniciar sesiónO eco metálico das portas automáticas rompeu o silêncio do corredor, anunciando a entrada de Dean.
O som seco das botas contra o piso encerado ressoava entre as paredes de concreto, acompanhado pelo ruído distante das chaves batendo contra os cinturões dos guardas.O ar cheirava a ferro, a papel úmido e a café velho — o cheiro pesado de um lugar onde o tempo parecia sempre arrastar correntes.Dean caminhava em passos firmes, ladeado por seu advogado, Elliot Haines, um homem experiente, de semblante sóbrio e olhar pragmático.À frente, dois agentes abriram a sala reservada de interrogatório.Ali dentro, uma mesa fria de aço, duas cadeiras e uma janela gradeada de onde o sol da tarde entrava como uma lâmina, cortando a penumbra.Leonor já o esperava.Estava diferente.O rosto antes coberto por maquiagem impecável agora mostrava olheiras fundas e a palidez de quem já não dorme direito.Os cabelos presos num coque improvisado deixavam transp






