Eu a observei atentamente, vendo a confusão e o medo dançarem em seus olhos. Maya se levantou e recuou alguns passos, cruzando os braços em um gesto defensivo.
Sua respiração estava acelerada, e seu coração martelava em seu peito como um tambor descompassado. Eu me mantive em silêncio, sem saber como responder à sua pergunta sem a assustar.
— Isso é loucura, Mathias! Lobisomens, vampiros… isso não existe! Não pode existir! — Ela balbuciou, sacudindo a cabeça freneticamente.
— Eu sei que parece impossível de acreditar, mas me diga, Maya, você realmente acha que sou um homem comum? Nunca se perguntou como consigo estar sempre um passo à frente? Como enxergo coisas que outros não podem ver?
Ela engoliu em seco, seus olhos desviando por um momento antes de me encarar novamente com um brilho desafiador.
— Isso não prova nada! Você poderia ser qualquer coisa… qualquer coisa menos o que está dizendo! Deve haver outra explicação para tudo isso.
Avancei lentamente em sua direção, mantendo minh