Em torno de trinta minutos depois o carro estacionou em frente ao hospital local, nem sei como consegui me situar pelos corredores, só sei que desesperada percorri ao lado de David cada canto até encontrar a enfermaria indicada pela recepção. Obviamente que minha entrada foi barrada, precisei ligar para Marcos que rapidamente correu ao meu resgaste.
— Aurora, minha linda... — O amigo leal me abraçou. — O que faz aqui, garota?
— Não consegui permanecer na Califórnia, nada tem importância sem minha mãe.
O cabeleireiro percebeu David e fechou a cara.
— O que ele faz aqui? — O olhar doce já não era mais o mesmo.
— Aurora…
— Marcos, preciso ver minha mãe, somente isso importa agora.
Ele analisou o homem nada alinhado ao meu lado. Apesar de tentar eliminar no caminho os vestígios de sangue do rosto de David com a caixa de primeiros socorros que dispunha dentro do carro, era notório que ele havia se envolvido numa briga, tanto ele, quanto Nicholas saíram perdendo naquele confronto.
Antes de