Desejei olhos de raio-x para alcançar além do tecido azul.
— Aurora? — Lucca me acordou do sonho erótico, tocando meu ombro, virei abobada. — Por que está vermelha igual um pimentão?
Sua sobrancelha ergueu-se com a pergunta.
Nem te conto, meu amigo.
Tateei a face, nossa, meu rosto queimava, outras partes de mim também.
— Aurora, tudo bem? — Raica questionou — Quer um copo d’água?
— Não, estou bem, obrigada. — Pisquei para ela e inquiri para Lucca: — Já estão quase finalizando, né?
— Acho que sim. — Ele sorriu e voltou-se para frente, mas não se calou. — Agora sabemos a identidade do seu fã.
Pensei em responder, mas não consegui formular nada coerente, portanto, ignorei.
Cerca de alguns minutos que não calculei, mas pareceram eternos, David e