— Desculpa Aurora, mas seu cunhado é gostoso pra caralho, como ia resistir? — Megan se justificou pela milésima vez.
Revirei os olhos e alcancei a mesa destinada ao pedido da bandeja.
Depositei ali os hambúrgueres, fritas e copos com refrigerante.
Hum, meu estômago embrulhou, voltei para o balcão.
— Meg, vamos esquecer aquele dia — sugeri.
— Não consigo. — Suspirou, debruçando desapontada sobre a bancada. — O safado nem me ligou. Será que ainda tenho chances?
Não, gata, ele só te usou.
— Não sei. — Encerrei o assunto, não suportava mais ela mencionar de cinco em cinco minutos o nome daquele cara. Larguei a bandeja ao lado, ar, era o meu desejo. — Me cobre, preciso de dez minutos.
— Só se você conseguir o número dele? — Quê? Nunca! — É pegar ou largar?
— Não, querida, Nicholas e eu não compartilhamos do mesmo espaço, desculpe.
— Poxa, Aurora, ele é irmão do seu namorado ricão.
Tentava esquecer aquele laço familiar todo o tempo, mas estava difícil.
— Dez minutos. — Corri rumo a saída de