— Não o abandonei quando foi sequestrado, mas o fiz sangrar ao afastá-lo da Aurora. Não tente entender, porque eu mesmo não entendo.
Um ódio eterno, talvez?
Não forço, ele precisa de tempo.
— Tudo bem — digo e solto uma lufada de ar, esvazio o pulmão tentando aliviar o latejo. Exausta e com sono, é o meu estado. Meu corpo pede arrego, minha mente descanso. — Precisamos descansar, vou para o meu quarto.
Ele abraça minha cintura assim que levanto, afunda o rosto na minha barriga massageando-o no tecido felpudo.
— Dorme comigo?
Numa troca de movimento sou lançada para a cama com ele por cima. Solto um grito de susto.
— Ai… Não vale golpe baixo — arquejo, arrepiada dos pés à cabeça, suas mãos amaciam a carne das minhas coxas e vão subindo… — Nicholas… &m