— Nunca mais use essas palavras para se referir a ela, entendeu?
— Meu punho força sua garganta, o filho da puta ofega aflito por ar. — Não a inclua nesse seu harém imundo, Deloy. Depois não diga que eu não avisei.
Libero-o.
Assisto seu corpo tombar para frente e suas mãos apoiar nos joelhos, uma tosse em busca de fôlego explode entre suas pernas.
— Vou voltar para São Paulo.
Subo o conjunto de degraus, mas sua voz bate nas minhas costas.
— Estou confuso, irmão.
Volto para ele, sua feição devolve o quanto tudo isso o incomoda. Deloy é um cara competitivo, perspicaz e controlador, deseja como um lunático ter o mundo aos seus pés, ditar para ele suas próprias regras e não mede esforços para isso. Nunca me incomodou o seu jeito de lidar com certas coisas, sendo explícito, lidar com sua