Mundo de ficçãoIniciar sessão
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38 - Café com humilhação
Preparei duas xícaras de expresso, coloquei as duas xícaras em uma bandeja e voltei para a sala da Blevine, coloquei a xícara dela em cima da mesa e saí para levar a outra xícara na sala do Lucian, que era bem ao lado.Bati na porta e escutei “entre”, entrei na sala extremamente luxuosa, com móveis escuros e uma luminária de cristal que faria jus a um palácio, segui até a mesa e coloquei a xícara próxima dele e disse baixinho:“Com licença, aqui está seu café Alfa”, ele levantou os olhos para mim e disse: “Espere eu beber e leve a xícara de volta”, assenti com a cabeça e aguardei.Assim que ele encostou a boca no café ele levantou da cadeira e jogou o café em cima de mim, por reflexo impulsionei meu corpo para trás e o café caiu apenas na minha mão esquerda, queimando minha pele.Em seguida ele jogou a xícara e o pires no chão fazendo um estrondo e a louça se arrebentou parecendo migalhas, fiquei paralisada pela dor da queimadura e pelo susto da louça se partindo, de repente ele grita
39 - Mais humilhações
Fizemos a mesma rotina do dia anterior, depois da aula fomos para a empresa no carro do Luan, almoçamos e cada um foi para seus andares, guardei a bolsa e fiz o café do Lucian, bati na porta, ele mandou entrar e coloquei o café em sua mesa.Enquanto aguardava, ele pediu: “Leve esses arquivos para o Sr. Adolfo no oitavo andar”.Na mesa dele havia várias pastas, então cometi o erro de perguntar: “Quais arquivos?”.Ele colocou a xícara na mesa, levantou, caminhou até ficar atrás de mim, agarrou meus cabelos em um punhado, curvando minha cabeça, esfregou meu rosto em todas as pastas na mesa, que agora caiam no chão e ele continuou esfregando meu rosto na mesa, mesmo com todas as pastas caídas no chão, e disse:“Além de burra, você é cega? Está conseguindo enxergar as pastas agora? – Vendo que as pastas agora estavam no chão e não na mesa, ele me jogou com força no chão em cima das pastas – enxergou agora? Leve isso agora como eu mandei”.Recolhi todas as pastas do chão, organizei nos meus
40 - Cedendo ao Vínculo
Foi quando a postura dele mudou, entrei na sala dele levando o café, ele sempre estava sentado atrás da mesa mexendo no computador ou lendo algum arquivo, mas hoje ele estava lendo o arquivo em pé em frente a mesa e encostado nela.Coloquei a xícara de café na mesa ao lado dele, ele colocou o arquivo na mesa, deu uma passo na minha direção e passou um dos braços nas minhas costas e me puxou encostando meu corpo no dele, passou a outra mão espalmada na minha nuca e subia a mão entre meus cabelos.Foi o suficiente para minha loba enlouquecer, ela ficou completamente eufórica, eu estava morrendo de medo, ele aproximou o rosto do meu e sussurrou nos meus lábios quase tocando neles: “Controle sua loba, ela está provocando meu lobo e chamando ele - eu estava de olhos fechados tentando acalmar o pânico que eu sentia, ele continuou sussurrando – tá com os olhos fechados esperando meu beijo?”Eu arregalei os olhos, que tipo de maluco ele é, eu estava assustada. Ele me soltou, então entendi que
41 - Beijos
Sai da sala dele sem a xícara, voltei para a sala da Blevine que me pediu para fotocopiar uma pilha de papéis, fui imediatamente tentando me concentrar no trabalho.Mas ainda faltava a xícara de café das quatro da tarde.Entrei determinada a só deixar a xícara e saí.Quando entrei, ele estava sentado atrás da mesa, assim que coloquei a xícara na mesa, ele disse, apontando para o computador com tom sério: “Venha aqui, olhe esse relatório? Isso parece certo para você”.Dei a volta na mesa para olhar a tela do computador, ele puxou meu quadril com as duas mãos, me fazendo sentar no colo dele, me segurando para não me deixar levantar, passou uma das mãos na minha bochecha até alcançar parte da minha nuca e com a boca quase encostada na minha, disse: “Você achou mesmo que não ia me dar meu beijo das quatro da tarde? Só porque você foi uma garota má, eu vou te beijar o dobro”.Em seguida atacou minha boca e beijou, soltou o nó dá gravata, abriu os dois primeiros botões da camisa e colocou a
42 - Nossa Casa
Os dois meses passaram muito depressa, entregamos as pinturas da exposição dos clubes dentro do prazo e o meu trabalho final do semestre ficou lindo, eu coloquei pacientemente os cristais a mão, é o vestido de noiva dos meus sonhos, tem um decote profundo na frente e as costas são completamente nuas, a saia longa vira uma cauda na parte de trás, consegui tirar a nota máxima novamente.Passei a encontrar o Lucian na empresa todos os sábados a tarde, conversamos muito, algumas vezes assistimos filmes, ficavamos deitados no sofá abraçados e claro nos beijando.O estágio estava acabando, finaliza na próxima semana e hoje já é sexta-feira, assim que chego na sala da Blevine, o Lucian está na porta falando com ela, eu cumprimento ambos e a Blevine ,fala: “Kathryn, o alfa precisa de alguém para conferir os relatórios no depósito e pediu para eu te liberar para ir até lá com ele para ajudá-lo”.Repondo: “Claro, só vou buscar minha bolsa Alfa e podemos ir” ele me segue até a sala dos estagiári
43 - Surpresa
A primeira coisa que faço quando acordo e tirar o vestido que eu mesmo fiz no semestre passado, o tomara que caia vermelho-escuro.Sei que ele vai ficar perfeito contrastando como minha pele branca e meus cabelos negros, separo o scarpin preto de verniz e a bolsa preta que combina perfeitamente com ele.Desço tomar meu café com meu pai, mas ele não está em lugar nenhum da casa, quando olho no relógio da cozinha vejo que já são onze horas da manhã e meu pai deve ter tomado café a horas.Começo a preparar o almoço quando estou quase acabando meu pai entra em casa carregando um saco em um cabide, ele me beija e me conta: “Sai comprar um terno novo para a festa de hoje, o Alfa raramente faz esses eventos, então é uma ofensa não comparecer, pequena, você quer ir ao shopping comprar um vestido?”.Dou um sorriso largo para o meu pai e falo: “Eu mesma fiz um vestido e ainda não usei, vou com ele”.Passo parte da tarde me arrumando, faço uma maquiagem mais marcada nos olhos, faço um penteado s
44 - Por favor me rejeite
Me aproximo da porta da biblioteca, sinto alguém passando por mim e de repente sou puxada com força pelo pulso para dentro da biblioteca, antes de conseguir me equilibrar meu pulso é solto me fazendo cair no chão.Escuto um barulho pensando que foi de quando cai, mas é da porta da biblioteca fechando, olho para cima e vejo o Lucian me encarando.Levanto e imediatamente caminho em direção à porta, mas antes de chegar nela, ele segura meu ombro, me gira e me prende na porta, na mesma hora ele vira a chave trancando a porta, arranca a chave da fechadura e guarda no bolso da calça.Ele continua segurando meu ombro e com a outra mão segura meu queixo com força levantando meu rosto: “Está tentando me irritar? Como você ousa dançar grudada daquela forma com meu irmão? Pare de se comportar como uma putinha barata tentando me irritar”.Assim que ele termina de falar, ele gruda a boca dele na minha tentando me beijar, eu empurro ele com toda a força que eu consigo reunir e grito: “Não encosta e
45 - Filha da Lua
Acordei no meu quarto, com meu pai ao meu lado, assim que ele me viu de olhos abertos, falou: “Querida, sinto muito... “Foi só o que ouvi, a dor me tomou novamente de forma avassaladora e eu apaguei.Acordei em uma floresta, eu estava deitada no chão, me sentei e vi que eu estava ao lado de um lago lindo e cristalino com uma cascata que caia lindamente no lago parecendo um véu, virei meu rosto e vi minha loba branca me olhando com seus olhos lilases, com a língua de fora.Se ela não fosse grande pareceria um filhote me olhando daquele jeito, acariciei seu pelo e me dei conta, morri!Certeza que estou morta, não teria como ver minha loba ao meu lado porque eu sou ela quando me transformo, estou morta, nesse momento senti uma mão em meu ombro, me virei, era minha mãe, mas em vez de seus cabelos negros seus cabelos eram platinados quase brancos, ela usava um vestido branco e suas feições eram mais joviais, mas ainda sim, era minha mãe.Agora é uma certeza, estou morta, mas eu estou feliz
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