O hotel Marriott fica a quinze minutos da casa da matilha, o Luan não faz nenhuma pergunta sobre a minha loba, nem o porquê de eu tê-lo marcado tão de repente como eu fiz. Ele só conversa sobre o casamento e como ele está surpreso com o rumo que tudo tomou.Fazemos o check-in no hotel, entramos no elevador e quando as portas do elevador se fecham, o Luan me prende na parede do elevador me beijando na boca com um desejo incontrolável.Ele me agarra pela cintura, a outra mão ele coloca na minha mandíbula e fica passando o polegar no meu lábio inferior ao mesmo tempo em que me beija.As portas do elevador se abrem no último andar, ele me tira de dentro do elevador me puxando para fora sem parar de me beijar, ele desce a mão que estava na minha cintura para o meu quadril e me levanta me encaixando em sua cintura fazendo minhas pernas se enrolarem em volta do seu corpo.Eu envolvo meus braços em volta do seu pescoço, ele solta minha mandíbula e passa o braço por toda a extensão das minhas
Luan interrompe meus pensamentos: “Amor, realmente preciso te perguntar algumas coisas – ele me olha com curiosidade - por que você escondeu quem você realmente é? E você é realmente filha da Deusa da Lua? Eu vou entender se você não puder contar, mas somos companheiros e nunca trairia sua confiança ou contaria nossas conversas para alguém, isso eu te prometo, tudo que você me contar vai morrer comigo”.Eu sei que posso confiar nele, sei o quanto ele é leal e sinto que ele deve saber: “Luan eu não sabia que tipo de loba eu tinha até minha primeira transformação, achava realmente que era um ômega, quando me transformei minha mãe me disse para nunca mostrar minha loba a ninguém, por eu ser diferente os outros lobos me matariam, ela me disse que eu só poderia correr em minha forma de lobo quando meu companheiro me marcasse, ela não me disse que eu não era um ômega".Luan prestava atenção em cada palavra enquanto comíamos nosso café da manhã: "Mas no dia que o Lucian me atacou eu entrei e
No início da tarde fomos para a casa da matilha, entramos no quarto do Alfa e juro que quase cai de costas, era enorme e impressionante.Tinha duas araras com roupas para escolhermos, na arara feminina cinco vestidos longos da mesma cor vermelho-escuro então escolhi um com estilo sereia, alças finas, nas costas a fio das alças cruzam pelo decote, ficou lindo em mim.A marca que o Luan fez no meu pescoço ainda estava vermelha se destacava na minha pele branca combinando com o vestido.O Luan escolheu um terno preto slim fit lindo com uma camisa branca, assim que vi que a camisa tampava a marca que eu tinha feito nele fiquei um pouquinho decepcionada.Ao ver minha decepção Luan foi até o closet e voltou vestindo uma camiseta da cor do meu vestido com gola canoa deixando minha marca nele totalmente visível e colocou o terno por cima: “Feliz agora, meu amor, toda a matilha vai saber que minha Luna também me marcou”Ele me segurou pelo queixo e me deu um selinho, mas não se contentou só co
“Lowell cadê o Chand?" ele me olha aflito e aponta: “Ele está ali com a família dele”.Olho na direção que ele aponta, mas o Chand está de costas, pego as mãos do Luan e puxo ele junto comigo para falar com o Chand.Assim que chego perto todos da família do Chand falam as mesmas três palavras, eu seguro o ombro do Chand e viro ele para me olhar.Sou tomada pelo choque: o olho direito do Chand está inchado com um hematoma roxo escuro, o canto esquerdo da boca dele tem uma ferida enorme e seus lábios estão inchados, eu seguro a cabeça dele e pergunto chorando ao ve-lo assim: “Quem fez isso com você? Me fala Chand?”Ele baixa o olhar e as lágrimas escorrem dos olhos dele também, eu abraço ele, nunca tinha visto alguém assim com o rosto tão ferido, e meu peito doí de ver uma pessoa que eu amo tanto machucado desse jeito.Soltei ele do abraço e enxuguei as lágrimas dele com meus polegares, esperando ele me responder e diante do silêncio dele o Luan deu um comando Alfa: “Responda sua Luna C
Acordei com uma mordida no pescoço, abri os olhos e ele estava sem camisa, com o corpo inclinado em cima de mim, essa realmente é a visão perfeita para eu começar meu dia.Empurrei ele para o colchão e ele caiu de costas, me puxando para cima dele, mordi o pescoço dele também e falei: “Você está tentando me provocar, bebê?”Ele deslizou as mãos pelo meio dos meus cabelos, puxando levemente antes de responder: “Claro que não, meu amor, eu estou tentando fazer outras coisas com você”Atacando minha boca e me beijando como se o mundo fosse acabar, mas algumas coisas mudaram nesses quatro anos, porque no auge do nosso beijo, que estava me levando a loucura, escuto duas vozes em plena sincronia: “Papai, papai!”.E duas criaturinhas com três anos já estavam subindo na nossa cama, puxando meu companheiro tão lindo de mim.“Papai, você prometeu”. O Ayden fala impaciente, puxando ele pelo braço enquanto a Mayla o puxa pelo outro braço, dizendo: “Vamos logo, papai, o vovô Badar já chegou com as
Felizmente o Chand e o Lowell tinham amor de sobra para dar e quando o Maccon encontrou uma garotinha ômega de dois anos abandonada nas fronteiras da matilha, imediatamente os dois a levaram para casa e cuidaram dela.Ela é a filha que completava a família deles, em poucos dias eles se transformaram em pais incríveis e conseguiram os documentos que legalizavam a Phoebe Hart Muniz como filha deles.Neste domingo a pequena Phoebe completava cinco anos e enquanto o Luan e meu pai soltavam pipa com meus pequenos lobinhos, eu e o Chand preparávamos o jardim lateral da casa da matilha para fazer um churrasco.A Ayla e o Natsuky decoravam o espaço enchendo de balões cor de rosa, colocaram uma mesa com um bolo lindo cheio de confeitos coloridos com uma vela de número cinco em cima.Chand olhando toda dedicação dos dois pergunta ao Natsuki: “Natsuki quando você vai fazer um lobinho também?"Mas a resposta veio da Ayla: “Nem de ideia Chand, ainda não viajei para conhecer o Japão nem fui para Ma
Acordei assustada com o alarme do meu celular tocando no último volume “Faint” do Linkin Park, minha falecida mãe é responsável pelo meu gosto musical, então meu pai normalmente não reclama, mas o rock alto às seis horas da manhã em plena segunda-feira, de imediato, sei que ele vai bater na porta do meu quarto irritado me mandando desligar, ainda meio dormindo tento encontrar meu celular no criado mudo, sem sucesso, agora lembro, na noite anterior deixei o celular na escrivaninha para me obrigar a levantar e não me atrasar para o primeiro dia de aula na universidade, levanto mais rápido que posso, mas meu pai já está na porta com um super mau-humor, gritando:“Kathryn desliga isso agora ou vou arrebentar seu celular e não vou comprar outro”.Com calma, respondo: “Desculpe pai, eu não estava encontrando ele para desligar” desligo e respiro fundo, já sei que o café da manhã será olhando para o rosto irritado dele. Meu pai é um homem incrível e tranquilo, claro, quando eu não o irrito lo
Apesar de terem me classificado como ômega, meus olhos quando nasci não mostraram o vislumbre dos olhos do meu lobo e fui classificada apenas pelo meu cheiro de ômega.A primeira vez que me transformei aos quatorze anos, me transformei em um lobo totalmente branco de olhos lilases, minha mãe que estava ao meu lado, assim que viu como era minha loba, disse para eu nunca me transformar ou mostrar minha loba á ninguém, ela disse que eu era diferente e os outros lobos tentariam me matar se me vissem, depois dessa orientação assustadora da parte dela, nunca me transformei na frente de ninguém, nem mesmo meu pai ou meu irmão Lyall viram meu lobo, ambos são lobos betas e eu e minha mãe somos lobos ômegas, ambas temos uma característica incomum, quando nos machucamos nossa cura é mais acelerada que a de um alfa, ou seja, nos curamos muito rápido, os ômegas que conheço tem a cura lenta só é mais rápida do que um humano, minha mãe nunca me mostrou seu lobo, o que me fez pensar após sua morte qu