Alaíde resolveu permanecer ao nosso lado e os dias ao lado dela e de Mathias eram maravilhosos. Ambos me enchiam de atenção, principalmente no fim de minha gestação, quando o bebê demonstrou ser mais forte do que eu.
Quando tive uma das costelas quebrada após um chute, Mathias propôs fazer um parto antecipado, mas eu me recusei a isso. Não colocaria nosso bebê em risco e disse a ele que suportaria.
As transfusões também se tornaram mais constantes e cada vez eu me sentia mais fraca. Mas tentava demonstrar que estava bem, coisa que Mathias não acreditava em nenhum momento.
— Maya, se você começar a definhar ainda mais, não vou esperar. Nosso filho vai precisar tanto de mim quanto de você, não vou esperar que você morra para fazer o parto. — Sua voz continha um pouco de desespero por me ver sofrer.
— Eu não vou morrer, Mathias. Eu estou bem, só preciso de um momento e o bebê se acalmará.
Minha barriga estava coberta de manchas arroxeadas e outras um pouco mais esverdeadas, puxando para