Anthony sorriu ao nos receber no helicóptero, eu sempre era o motivo de gozação por conta do medo em voar, apesar de que sobrevoei os céus bastante nos últimos tempos, estava quase dominado o pânico do monstro de sete cabeças.
— Aurora, com emoção ou sem? — o piloto charmoso zombou.
— Há-há-há… virou comediante, Anthony?
Rolei os olhos querendo enterrá-lo no painel de controle.
— Thony, minha gata gosta de emoção, então capricha — o outro aproveitou para eliminar meu sossego, depois me abraçou ciente do que viria a seguir.
Soltei um gritinho histérico assim que o troço voador deu uma queda brusca planando o mar, não nasci para aquilo, odeio voar. Pressionei os olhos e iniciei um rosário para todas as Aves Marias existentes, durante as manobras extravagantes que o maluco mais conhecido como piloto fazia. Não ia abrir os olhos até pousarmos, provável que colocaria os bofes para fora, Jesus, eu ia matar o David — viúva —, era o meu destino com um dia de casada.
— Abre os olhos, amor. — D