65. Covarde.
Madison foi levada por um impulso gerado por seu instinto maternal; ela já tinha um filho falecido e estava cansada do derramamento de sangue. Preferia que ele ficasse na prisão e permanecesse lá pelo resto da vida a ter que visitá-la no cemitério.
Quando chegou ao local, a situação havia se transformado em um circo. Tudo estava sendo televisionado e, até aquele momento, a polícia não estava no controle. Ela caminhou resolutamente em direção a um grupo de policiais que bloqueavam a estrada.
— Senhora, a senhora não pode entrar.
— Preciso falar com quem está no comando. Sou mãe de uma das pessoas lá dentro, e talvez eu consiga fazer com que se entreguem, ou pelo menos ouçam as exigências da polícia.
— Senhora, é muito perigoso, a senhora não pode ficar aqui.
— Insisto, não vou me mover até que me deixem falar com minha filha.
Rapidamente, um dos agentes comunicou-se por rádio com o responsável pela operação: —Sou o Detetive Rodriguez. Você deve se lembrar de mim quando nos conhecemos