29 de maio, 2005
Se culpa matasse, eu estaria morta.
Não digo de arrependimento, porque não me arrependo do que fiz. Não sou de me arrepender e tampouco serei. Mas me sinto culpada, e isso dói muito. Sim, culpada por não ter respeitado a minha casa, os meus avós e minha irmã. Culpada por ter apressado tanto os passos, por não ter esperado todo o tempo que deveria. Culpada por estar intensificando a minha relação com Fergus e isso tornar cada vez mais difícil a minha partida.
Não serei hipócrita em dizer que não valeu a pena nenhum segundo vivido naquele sofá. Por mim, repetiria todos os instantes da madrugada