Diogo soltou uma risada de desprezo.
— Você? Matar o Bernardo por mim?
Bernardo... Então, aquele homem charmoso se chamava assim.
Bruna se lembrou do rosto dele — bonito, com traços fortes e o olhar provocante que emanava uma mistura de malícia e sedução. Seu coração disparou ao pensar nisso.
Naquela noite, depois de voltar do bar, ela sonhou com ele novamente, o que até a surpreendeu.
— Se o senhor quiser que eu o mate... Eu farei o possível. — Bruna estava suando em bicas, mordendo os lábios com força.
— Ele é irmão da minha mulher, e você acha que pode decidir matar só porque quer? Você é ousada, hein? — Diogo lançou um olhar frio e sombrio na direção dela.
Bruna estremeceu. O suor molhava seus cabelos na lateral do rosto, tornando-a uma figura frágil e patética.
— Me desculpe... Eu...
— Não quero que você o mate. Quero que o seduza.
— O quê...? O que o senhor está dizendo? — Bruna ficou atônita, mal acreditando no que ouvia.
— Naquela noite, vocês não se divertiram bastante? — O d