Gael, acusado de diversos crimes graves, foi formalmente denunciado pelo Ministério Público.
A posição da família Moura foi clara: assim como haviam abandonado Tábata, estavam decididos a cortar todos os laços com Gael. Afinal, continuar associado a ele significaria afundar de vez o navio chamado família Moura.
Após uma semana detido no centro de custódia, Gael não viu sinais de salvação. Em vez disso, quem apareceu foi a pessoa que ele mais odiava no mundo: Diogo.
— Ora, ora... Veio ver o circo pegar fogo, foi? — Gael, com o uniforme cinza de prisioneiro, barba por fazer e um ar desleixado, sorriu com desdém enquanto cheirava fundo. — Se for isso, da próxima vez traga o Jair junto. Assim economizo meu tempo vendo vocês dois cães no mesmo dia!
— Diz que não tem tempo, mas acabou me recebendo, né? — Diogo sorriu com um ar tranquilo, quase entediado. — Se realmente não tivesse nenhuma esperança, nem teria aceitado me ver. O simples fato de estarmos aqui mostra que, lá no fundo, você aind