Naquele momento, Hebe estava sozinha na frente da delegacia do distrito leste de Yexnard. Ela respirou fundo, cerrou os dentes e deu o primeiro passo para entrar.
— Moça, você veio fazer uma denúncia? — Perguntou uma policial que a recebeu no balcão.
Hebe assentiu com firmeza e perguntou baixinho:
— O capitão Vasco está?
...
Vasco havia trabalhado por dois dias e duas noites seguidos. Naquele momento, tirava um cochilo na sala de descanso. Ao saber que Hebe o procurava, levantou-se imediatamente e foi ao encontro dela.
No escritório, Hebe e Vasco estavam sentados frente a frente. Ela entrelaçava os dedos com força, torcendo as mãos até que os nós dos dedos ficassem vermelhos.
— Hebe, o que aconteceu para você vir me procurar assim de repente? — Vasco perguntou, o olhar atento e preocupado.
Apesar de serem apenas meio-irmãos, Vasco nunca tratou Hebe de forma diferente. Embora ela fosse tímida e sempre vivesse à sombra de Vivia, com quem cresceu ao lado, Vasco sempre a co