As luzes da cidade já começavam a iluminar o horizonte quando Olívia e Charles se encontraram com Breno. Os três, sem perder tempo, partiram na maior velocidade de volta para Yexnard.
Durante todo o caminho, Breno não parava de ligar para Hebe. No final, o telefone dela simplesmente desligou.
— Hebe, por que você não atende minhas ligações? Hebe! — Murmurava Breno, aflito, como se falasse consigo mesmo.
— Breno, calma. — Charles disse, olhando para ele pelo retrovisor. Sua voz era tranquila, mas carregava um tom firme. — Já mandei o Dante e a equipe procurarem por ela na faculdade. Estamos a menos de meia hora de Yexnard. Vamos direto para lá assim que chegarmos.
Enquanto isso, Olívia apertava a barra da blusa, o nervosismo evidente em seus gestos. Sua testa estava coberta por suor frio, e seus lábios trêmulos deixaram escapar um murmúrio hesitante:
— Chad... Eu estou tão arrependida... Não devia ter brigado com a Hebe.
— Vivia, não fale assim. — Charles rapidamente a puxou