Narrado em terceira pessoa
O telefone de Gabriel tocou uma, duas, três vezes. Ele não viu de imediato, estava revisando plantas no computador do seu escritório, tentando distrair-se da saudade de Camila. Mas, ao ver o nome de Clara piscando na tela, algo apertou seu peito.
— Alô? — atendeu, a voz preocupada.
Do outro lado, o choro de Bruna e a voz desesperada de Clara o fizeram levantar de imediato da cadeira.
— Gabriel, é a Camila! Ele levou ela! O Daniel... ele sequestrou a Camila! — gritou Clara, ofegante, no meio da rua, com Bruna tremendo ao seu lado.
— O quê? Como assim? Quando? Onde vocês estão? — perguntou ele, já pegando as chaves do carro.
— Na frente do restaurante, a gente estava saindo... Mariana apareceu do nada, falou que queria conversar com a Clara... e, de repente, tudo aconteceu muito rápido. Um homem encapuzado — era ele! — ele colocou um pano no rosto da Camila e a levou. Foi horrível!
— Eu tô indo pra empresa do Lucca agora. Vão pra lá também. A gente vai rastrea