Capítulo 7
Margot desceu do cavalo e abraçou a garotinha, os cabelos negros e lisos macios ao toque. O cheiro de óleos era maravilhoso, espalhava-se pelo vento enquanto ela se movia.

— Você se foi sem se despedir — cobrou ela.

— Perdoe-me, Suzana — Margot ajoelhou-se. — Talvez isso compense um pouco a minha falta de delicadeza.

Estendeu o punho fechado e pôs um monte de doces nas mãos da garota, que mal pôde segurar entre os dedos, seu sorriso encantava na tarde que crescia.

— Você sabe negociar — a garota piscou e riu.

— Um pouco de doce e ela se esquece que não vê o pai há dias — lançou Viggo e a pegou no colo .— Incrível. Por que você não me dá esse de caramelo?

— Não tem nenhum de caramelo.

— Estava falando do seu beijo.

— Ah! — Suzana inclinou-se de forma desajeitada e beijou-lhe o rosto.

— Não espere essa mesma recepção da minha parte — a esposa de Viggo apareceu à porta, encarando-o. — Você disse três dias no máximo. Já completou uma semana.

— Er... Hã...

Margot conteve o riso e interveio.
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