Algo alertava a Eleanor que sua dor de cabeça iria piorar.
— Essa noite— disse Margot—, horas atrás. Alguém com o conhecimento dos nossos objetivos invadiu a casa de Viggo e matou sua esposa e sua filha. Um desgraçado mascarado que já sabia da nossa missão!
— Sinto muito, mas é impossível ter sido um de nós— argumentou Álibi.— Se eu saísse daqui e matasse a família dele, com certeza não voltaria para cá, querida.
— Filho da puta — ela agarrou as barras da cela dele e chutou. — Arrancarei sua língua. Podem não ter feito isso diretamente, mas podem ter contatado alguém de fora.
— Impossível, acha que nunca tentei enviar mensagens para fora desse lugar maldito? Não tem como, nem mesmo se eu criar um clone de mosca, esses guardas... Sei nem se são desse mundo. Eu os amaldiçoo. Seus planos devem ter vazado de outra forma, já se perguntou quantas pessoas sabem além de nós?
— Isso é muito... — Eleanor meneou a cabeça. — Jamais iria cooperar com uma coisa tão suja, eu sinto muito. Quantos anos