Atendi ao pedido de Suze e esperava na varanda quando um carro desconhecido parou em frente à minha casa. Temi ser Raul e meu corpo travou. O coração disparou no peito e calculei a distância até a casa da Dona Amélia. Estava pronta para correr, até que Suze saltou junto com Roberto. Ele carregava uma caixa de ferramentas. Ela me abraçou. Tentei esconder o rosto, mas ela o segurou entre as duas mãos, analisando o estrago. Aliviada por constatar que eu estava bem, finalmente xingou Raul.
— Desgraçado, idiota, vou matá-lo — ela bradava, enquanto Roberto me olhava preocupado, logo depois de me dar um abraço paternal.
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