Ava Narrando
Saímos do restaurante, Théo abraçou a minha cintura, fiquei imóvel, caminhei olhando pra frente, com ele ao meu lado, ele abriu a porta do carro pra mim. Mas antes dele entrar, falou no celular, não deu para ouvir.
Voltando, as ruas ainda estavam mais tranquilas. Casais passeando de mãos dadas.
Assim que entramos na mansão, o silêncio do lugar parecia gritar nos meus ouvidos. A noite lá fora estava calma, mas dentro de mim tudo era um turbilhão. Caminhei ao lado do Théo até a entrada principal, o salto dos meus sapatos ecoando pelo chão de mármore impecável. Quando paramos no hall, ele se aproximou devagar, tão perto que eu pude sentir a respiração dele no meu pescoço. O calor que veio do corpo dele fez meu coração disparar, e os pelos do meu braço se arrepiaram.
— Deixe a porta aberta. Vou me trocar e vou para o seu quarto — ele sussurrou no meu ouvido, com a voz baixa e firme, daquele jeito que fazia meu corpo inteiro estremecer.
Engoli em seco. Meu coração parecia qu