Capítulo 14

Natália saiu do banheiro com passos incertos. Foi então que viu, perto do posto, um saveiro velho e empoeirado, com a chave ainda na ignição. O coração disparou. Poderia simplesmente entrar, dar a partida e sumir dali. Mas e Antônio? Conhecia a região de cor, e o carro dele era muito mais potente.

De volta à conveniência, notou outro homem encostado no balcão, provavelmente dono do carro. Os olhos dele a examinaram com descaro.

— Mas que belezura… — murmurou com um sorriso repulsivo.

Natália desviou o olhar, sentindo o estômago embrulhar. Ouviu quando ele trocou algumas palavras baixas com o balconista, captando apenas o final: “Albuquerque”. No mesmo instante, a postura dele mudou, e um respeito súbito substituiu a lascívia.

Natália voltou à mesa, mas seus olhos não desgrudavam do saveiro. Procurou Antônio: não o viu em lugar nenhum. Então notou algo que fez seu coração acelerar. Sobre a mesa, esquecida, estava a chave do carro de Antônio.

O impulso foi mais forte que a razão e ante
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