POV Amara
De manhã, acordei com o som irritante das notificações no celular.
Pisquei algumas vezes, ainda meio zonza, até que as palavras saltaram diante dos meus olhos:
“Secretária grávida é amante do CEO?”
“Quem é a mulher que ameaça o casamento de Killian Navarro?”
“Gravidez secreta: romance escondido dentro da empresa de joias mais famosa do país.”
O sangue sumiu das minhas veias.
As mãos tremiam tanto que quase deixei o celular cair. Senti o estômago se revirar, como se toda a comida da semana resolvesse me punir de uma vez só.
Sabrina apareceu na porta, assustada com a minha cara pálida.
— Amara… você viu? — ela perguntou, com aquela voz delicada, como se qualquer palavra mais alta fosse me despedaçar.
Assenti devagar. Meus olhos já ardiam.
Eu queria gritar que não era verdade, que não era nada daquilo, mas… quem acreditaria em mim? A internet já tinha me julgado, condenado e estampado o veredito em letras garrafais.
No elevador do prédio, os olhares eram ferozes e doíam como