Chris havia bebido muito. Sob o estímulo da luz do ambiente e dos próprios reflexos automáticos do corpo, ele conseguiu recobrar um mínimo de consciência, mas seus olhos insistiam em não se abrir completamente.
Em meio à confusão de sua mente, ele sentiu um par de mãos pequenas e frias o ajudar a se sentar, posicionando-o contra algo macio. Logo em seguida, a sensação fria de um copo encostou-se aos seus lábios, e a água começou a descer suavemente por sua garganta.
Ele estava tão sedento que aceitou a ajuda sem hesitar, engolindo grandes goles de água, até que o copo ficou completamente vazio. Apenas quando Vanessa retirou o copo, ela perguntou, com uma voz delicada:
— Quer mais? Se quiser, eu pego mais para você.
— Não... Não preciso. — Chris franziu levemente a testa. Aquela voz... Por que parecia tão familiar?
Enquanto isso, Vanessa sentia o coração bater descontroladamente. Ela olhava para o homem à sua frente, que, completamente vulnerável pelo álcool, não tinha forças para reagi