Diya puxou para mais perto de si o casaco fino que usava, tentando se proteger do frio, enquanto encolhia os ombros e caminhava devagar para dentro do hospital.
Ela repetia para si mesma:
“Eu não estou preocupada com o Zeus. Só estou aqui porque ele me ajudou e tenho que agradecer, nada mais.”
O setor de internação à noite era extremamente silencioso. Diya, ainda assim, caminhava o mais suavemente possível, mas acabou despertando Patrick, que estava de guarda, sempre atento.
Ela fez um gesto pedindo silêncio com o dedo nos lábios, e Patrick imediatamente entendeu, saindo do quarto na ponta dos pés.
— Senhora, por que não foi para casa? — Patrick perguntou em voz baixa, mas assim que notou o leve tom avermelhado nos olhos de Diya, ele se calou.
— Como ele está? Zeus está bem? — Diya finalmente perguntou, quebrando o silêncio que carregava desde que chegou.
Ela já tinha visto Zeus trabalhando, mas sem ouvir o que os médicos tinham a dizer, ainda não conseguia se sentir tranqu