Mal sabia Diya que as palavras de Zeus eram como uma faca, cravando-se profundamente em seu coração. Ela acreditava, ingenuamente, que ele estava com ciúmes ao vê-la conversando tão animadamente com Ronaldo.
Ela chegou até a se iludir:
“Será que, depois de termos nos aproximado daquela forma, eu ainda tenho um pequeno espaço no coração dele?”
Mas a verdade era cruel. Tudo não passava de um devaneio dela. O comportamento de Zeus não era ciúmes; era medo. Medo de que ela o traísse.
A indignação tomou conta de Diya, fervendo dentro dela como uma onda avassaladora. Sem saber de onde tirou forças, ela se desvencilhou bruscamente da mão dele, que apertava seu queixo.
— Não venha falar de mim e Ronaldo, Zeus! Nós não fizemos nada, absolutamente nada! Mas, mesmo que eu tivesse feito, o que você poderia fazer comigo? Não se esqueça: assim que passar o período de reflexão do divórcio, nós não teremos mais nenhuma ligação!
O ódio queimava em seu peito. Naquele momento, tudo o que Diya queria era