A postura firme de Zeus fez Diya rir, mas não de diversão, e sim de puro sarcasmo.
— O que foi? Só porque a Sra. Luiza passou horas na cozinha preparando essa sopa, eu sou obrigada a tomar? — Questionou Diya, com a voz carregada de ironia.
Sem hesitar, ela ergueu a mão novamente e empurrou a tigela para longe:
— Zeus, eu já disse, e vou repetir: eu não vou beber. Além disso, estamos no meio de um processo de divórcio. Do ponto de vista legal, a senhora Luiza e eu somos apenas duas estranhas.
A insinuação estava clara. O “mamãe” que Zeus insistia em usar para se referir a Luiza já não fazia mais sentido, e Diya sabia que ele entendia isso perfeitamente. Por isso, nem precisou completar a frase com algo mais ofensivo.
Nesse exato momento, Bernardo entrou pela porta, guiado por um dos empregados da família Santos. Seus olhos imediatamente encontraram Diya, sentada no sofá, pálida e com os cabelos desarrumados.
— Senhorita, o que aconteceu com você? — Perguntou ele, cruzando a sala em pouc