A atmosfera entre os dois não estava boa, e Joyce estava tão assustada que quase começou a chorar:
— Será que vocês brigaram de verdade?
— Não! — Ademir soltou Karina, se abaixando diante da pequena bola fofa, abraçando ela com carinho. — O tio estava conversando com a mamãe, mas falou um pouco mais alto. Você acordou, Joyce? Desculpa, viu?
— Foi isso? — Joyce, muito esperta, olhou para a mãe com um ar de dúvida. — Mamãe, não brigaram mesmo?
— Não, não brigamos. — Karina assentiu, sem saber o que mais poderia dizer.
— Ah, tá. — Só quando obteve duas respostas afirmativas, Joyce se acalmou. — Se vocês não brigarem, o amor de vocês vai ficar cada vez mais forte.
Os dois ficaram surpresos ao ouvir aquilo. Como uma criança tão pequena poderia falar essas coisas?
Claro que alguém a ensinou.
Eles dois não, mas Maia e Nicole sempre estavam falando assim com ela.
Joyce segurou a mão de Ademir e puxou a mão da mamãe, entrelaçando as duas:
— Se a mamãe e o tio se amam, a Joyce é a criança mais f