Karina tinha um mau pressentimento.
Entrar ali poderia causar muitos problemas.
— Essa mulher ainda se atreve a seduzir meu homem! A culpa é toda sua! — A Sra. Menezes olhou para a viatura policial entrando no pátio e, em seguida, ordenou ao motorista. — Vamos embora.
No instante em que a porta se fechou, Karina viu o carro partir e se sentiu um pouco aliviada.
Karina foi levada para a sala de interrogatório e permaneceu em silêncio enquanto era questionada.
— Srta. Karina. — O policial estava impaciente. — Não pense que ficar calada vai te livrar! Sua identidade é problemática, e isso é sério, sabia?
Karina, claro, sabia disso.
Ela também sabia que, apenas falando, não conseguiria provar nada, pelo menos não a curto prazo, e não tinha tempo.
Karina não estava calada por distração ou resistência; ela ponderava se deveria se submeter a Ademir.
Um dilema e uma luta interna constante.
Ademir dizia que Karina era ingênua, mas não era bem assim.
Karina não era ingênua a ponto de acreditar q