— Não ria mais. — Ademir franziu a testa, com um tom nada agradável. — Você está sorrindo de uma forma que é até mais feia do que chorar.
Karina ficou um pouco surpresa.
Ela também não queria estar assim, mas seu corpo estava muito fraco.
Ela não disse nada, mas Ademir continuou a perguntar:
— O que aconteceu? Por que está com essa aparência tão ruim? Não está se sentindo bem?
— Sim, não, é... — Karina balançou a cabeça, indecisa. — Estou um pouco mal, mas não é nada demais.
Ademir não entendeu nada e ficou um pouco irritado:
— Dra. Costa, é por causa dos livros que você leu demais ou foi porque passou uns anos no exterior? Não consegue nem falar direito agora? Está se sentindo bem ou não está?
— É só... — Karina teve dificuldade em dizer, mas, ao ver a expressão insatisfeita de Ademir, que não a deixaria em paz até obter uma explicação, ela acabou cedendo. — É algo que toda mulher passa todo mês. Não é nada demais.
Ademir imediatamente entendeu, e sua expressão ficou rígida, um pouco