Porém, essa mentira nem uma criança conseguiria acreditar.
O rosto de Karina foi ficando cada vez mais pálido, e, aos poucos, ela não conseguiu mais suportar a dor, caindo no chão.
— Mamãe! — Joyce, assustada, começou a chorar alto, a pequena bolinha fofa correu até sua mãe. — Mamãe, não faça isso! Não fique doente, por favor!
Duas pessoas tão miseráveis.
Se não fosse nada de mais, tudo bem, mas se fosse algo mais sério, ela ficaria completamente sem apoio.
Karina queria consolar sua filha, mas, infelizmente, não conseguia; seu corpo estava sem forças.
Como podia estar doendo tanto assim?
Naquele momento de desespero, alguém entrou na sala.
— Tio! — Joyce rapidamente se levantou e correu até a porta.
— Joyce? — Karina tentou segurá-la, mas não conseguiu.
Estranho, como poderia ser o Ademir? Não era possível, ele estava na recepção do evento.
— Tio! — Joyce, com suas pequenas perninhas, corria com toda a força.
Ademir se abaixou e a pegou nos braços.
— Tio! — O rostinho de Joyce estava