— Ademir!
Vitória subiu com dificuldade. Depois de enfrentar tantos perigos e ainda assim sobreviver, o choque e a alegria se misturaram de tal forma que ela se lançou nos braços de Ademir, chorando sem parar.
— Eu achei que fosse morrer!
— Já passou, está tudo bem agora. — Murmurou Ademir com voz baixa. — Você está bem, não está?
De repente, ele franziu a testa e soltou um gemido de dor.
— Ademir? — Percebendo algo estranho, Vitória levantou a mão. — O que foi? Você se machucou?
No processo, ela acabou tocando o braço dele.
Foi então que Vitória entendeu:
— Seu braço...
Ademir esboçou um sorriso amargo:
— Acho que me machuquei.
Ao ouvir isso, os olhos de Vitória se encheram novamente de lágrimas. Ela abriu os braços e o abraçou com força:
— Me desculpa, Ademir, me desculpa!
— Está tudo bem, é só um ferimento leve...
Era verdade. Ele realmente não ligava para uma ferida pequena.
Mas Vitória não conseguia parar de chorar.
Ademir não sabia como consolá-la. Quando levantou a cabeça, viu K