Ao abrir os olhos novamente, o olhar de Túlio se iluminou.
Karina ainda estava ali. Não era um sonho.
Karina sorriu:
— Por que está me olhando assim? Não está feliz em me ver?
— Não, não é isso... — Túlio balançou a cabeça, apressado.
Karina soltou um riso frio:
— Embora você seja o paciente, pela minha avaliação, já está bem. Ainda tenho um bebê na barriga, sabia? Vai logo.
— O quê? Tá bom. — Túlio assentiu, se levantou, pegou o vaso de flores e entrou no banheiro.
Pouco depois, voltou.
Entregou o vaso cheio de água:
— Karina, aqui.
— Obrigada.
Vendo que ele ainda estava com aquela expressão abobalhada, Karina suspirou:
— Me ver é tão estranho assim? Eu não disse que viria te visitar de novo?
Túlio assentiu, atordoado, sentindo o coração se aquecer pouco a pouco.
Era como se estivesse voltando a sentir algo.
...
Encerrada a visita, Karina se preparou para voltar.
Enquanto esperava o carro, viu Eunice mais uma vez.
Ela saiu às pressas pela porta do outro lado, com o rosto fechado de ir