Karina, por instinto, levantou os braços e o abraçou, fechando os olhos...
Dentro do quarto reinava um silêncio absoluto, interrompido apenas pelo som das batidas de seus corações e o ritmo suave de suas respirações...
Quando se soltaram, era como se seus corações tivessem ficado ainda mais próximos.
Mesmo sentados em cadeiras separadas, pareciam estar a uma distância imensurável um do outro.
Ademir pegou Karina no colo, acomodando ela sobre si, e levantou a tigela de sopa para alimentá-la.
Karina apontou para o arroz:
— Quero comer o arroz com a sopa.
Ademir arqueou as sobrancelhas e perguntou:
— Você não disse que não conseguia comer?
Karina respondeu:
— Chorar me deixou exausta... Agora estou com um pouco de fome.
— Está bem. — Enquanto alimentava Karina, Ademir dizia. — Depois que o bebê nascer, nós vamos até o País de Gales visitar o Catarino. Se sentir saudades dele, pode ir sempre que quiser. Já avisei a Cecília, ela vai manter contato com você todos os dias. Você pode sentir sa