Karina fechou os olhos:
— Me solte.
Ademir, naturalmente, não quis soltá-la:
— Karina, você pode ficar brava, me bater, me xingar, mas não me ignore, por favor.
Ele estava sendo bastante gentil.
Mas Karina ainda não teve muita reação:
— Me solte, estou um pouco cansada, quero deitar um pouco, não quero conversar.
— Tudo bem, eu te levo. — Ademir estendeu o braço, pegou-a no colo e a levou para o quarto principal, colocando-a na cama.
Ele, no entanto, não saiu, ficando ao lado da cama.
— Saia. — Karina piscou.
— Eu vou ficar com você.
— Não precisa. — Karina balançou a cabeça. — Com você me olhando assim, eu não consigo dormir.
Não conseguia dormir?
Ademir franziu a testa, Karina estava brava com ele.
Eles dormiram na mesma cama, ele só estava olhando para ela, como ela não conseguiria dormir? Ela não queria vê-lo, provavelmente.
— Karina...
A campainha tocou nesse momento, era Wanessa, que veio trazer o jantar ao ver que eles haviam voltado.
Ademir teve que parar, soltando-a:
— Vou ate