Na manhã seguinte.
À mesa do café, Otávio estava de ótimo humor. De vez em quando, ele lançava um olhar para as marcas vermelhas no pescoço de Karina, e seu rosto se iluminava com um sorriso.
— Karina, coma mais um pouco, você merece. — Otávio então se dirigiu a Ademir com um tom de advertência. — Não exagere, a Karina agora não está sozinha!
Ademir e Karina trocaram olhares, mas permaneceram em silêncio.
Após o café da manhã, os dois se despediram e deixaram a Mansão da família Barbosa. Ademir levou Karina de volta ao dormitório da Universidade J.
— Você não vai trabalhar hoje?
— Vou, sim. — Karina colocou a mochila nas costas. — Hoje estou de plantão noturno, então não preciso ir ao hospital durante o dia.
Ademir lançou um olhar crítico para o prédio do dormitório e comentou com desdém:
— Esse seu dormitório é realmente muito velho e decadente.
Não era a primeira vez que ele fazia esse comentário.
Karina não deu muita importância, abriu a porta do carro e saiu:
— Nosso dormitório é b