— Está bem. — Enzo não sabia o que isso significava, mas só podia fazer o que lhe foi pedido.
Até o segundo irmão era tão obediente com Karina, quanto mais Enzo.
Quando o carro parou, Karina fechou os olhos por um momento:
— Solta minha mão, eu vou descer rapidinho.
Ademir pensou que Karina estava indo embora. Como um polvo, se agarrou a ela, seu rosto roçando contra o pescoço dela.
Falava baixinho:
— Eu estou com dor, não estou me sentindo bem.
Karina, sem saber o que fazer, percebeu que ele parecia cada vez mais pálido, e suava frio, o que a fez perceber que ele não estava fazendo drama.
— Não é que eu vá embora, vou descer para comprar um remédio para você e já volto.
— Manda o Enzo ir.
— Não dá. — Karina balançou a cabeça. — Ele não sabe qual remédio comprar.
Ela então o questionou com cuidado:
— Como está doendo o seu estômago? A dor vem quando está com o estômago vazio ou depois de comer? Como é a dor?
— Depois de comer. — Ademir respondeu sério, ele estava com o apetite bem frac