Helena seguiu até a porta do banheiro.
Ademir estava com dor no estômago, debruçado sobre a bancada, vomitando.
Ele não havia comido quase nada naquela noite, e seu estômago estava cheio de álcool, o que o deixava extremamente desconfortável.
— Sr. Ademir. — Helena estava ao mesmo tempo preocupada e cheia de pena.
Com uma mão, segurava uma garrafa de água, e com a outra, um pedaço de toalha de papel.
Esperava para, em breve, ajudá-lo a fazer um gargarejo e limpar sua boca.
— Como você está? Já está melhor?
Quando Karina chegou, a cena que encontrou foi Helena, com uma expressão cheia de cuidado, olhando para o homem.
Inicialmente, ela não queria ver, mas, no fundo, sentia que deveria.
Afinal, Ademir estava sofrendo por causa de Karina.
Mas...
Karina piscou, e parecia que ele realmente não precisava dela.
Se virou abruptamente e foi embora. As mãos se fecharam em um punho, e as unhas se cravaram na palma da mão.
Ademir já estava quase esvaziando o estômago, e agora se sentia bem melhor.