De fato, era assim.
Nada surpreendente.
Karina respirou fundo:
— Eu entendi.
— Karina, você... — Patrícia perguntou. — Você realmente vai pedir para o Catarino doar o fígado?
— Eu vou falar com ele. Quanto a doar ou não, ele já tem quase quinze anos, então ele vai decidir por si mesmo.
Após falar com Patrícia, Karina segurou o celular e, depois de um momento, ligou para o número de Lucas.
— Karina.
— Amanhã, quando você vai estar livre? Vamos juntos visitar o Catarino.
Do outro lado, Lucas segurou o celular e já tinha entendido.
— Claro.
...
Lucas tinha compromissos durante o dia, então combinaram de se encontrar à noite, na Villa Verão.
Por volta das sete horas, Karina e Lucas se encontraram na porta da Villa Verão.
Pai e filha estavam frente a frente, mas a situação era estranha e constrangedora.
— Eu vou entrar primeiro. — Karina disse calmamente. — Vou dizer ao Catarino que o tio está doente e precisa de ajuda. Se ele não concordar, você não vai forçá-